Por: Regina Schio
Você já parou para pensar em quem está por trás daquelas cenas de ação incríveis nos filmes? Quem é que pula de prédios, faz perseguições de carro alucinantes ou luta contra vilões poderosos? Vou te contar uma coisa: não é o seu ator ou atriz favorita. Essas cenas arriscadas geralmente são feitas pelos dublês dos famosos, profissionais treinados para fazer tudo parecer real e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de todo mundo. E vou te contar, a vida deles é muito mais emocionante do que você imagina!
Olha, vou ser bem sincera, os dublês dos famosos são como verdadeiros heróis anônimos. Eles fazem todas aquelas cenas malucas que a gente vê nos filmes e que deixam a gente de boca aberta. Só que, ao contrário dos atores, eles não aparecem no final recebendo os aplausos ou subindo no palco para pegar prêmios. Isso me faz pensar: por que eles não são tão reconhecidos quanto os atores?
Imagina só: em filmes como “Velozes e Furiosos“, os dublês precisam dirigir a toda velocidade, fazer manobras arriscadas e até capotar carros. E tudo isso, claro, sem que o ator principal precise colocar a própria vida em risco. Mas é aí que a magia do cinema entra. Nós assistimos e acreditamos que o nosso querido Vin Diesel está lá, no meio da ação, quando na verdade, quem está dirigindo naquela cena superperigosa é um dublê incrível.
Esses profissionais vêm de diversas áreas. Muitos são atletas, lutadores, ginastas, ou têm algum tipo de treinamento físico intenso. Eles são contratados não só para cenas perigosas, mas também para fazer com que o ator pareça ser mais ágil, forte ou habilidoso. E sabe o que é mais curioso? Tem dublês que parecem tanto com os atores que, em algumas cenas, é quase impossível notar a diferença. Isso acontece porque muitas vezes eles são escolhidos com base em semelhanças físicas, como altura, tipo de corpo e até jeito de andar.
Os dublês estão no cinema desde os seus primeiros dias. Quando os filmes ainda eram em preto e branco, e tudo era bem mais simples, os próprios atores tentavam fazer as cenas de ação. Mas, claro, muitos acabavam se machucando e até ficando gravemente feridos. Foi aí que os produtores pensaram: “Precisamos de alguém que saiba fazer isso com mais segurança”. E foi assim que os dublês começaram a aparecer nas grandes produções.
Nos anos 1920, com a chegada dos filmes de aventura, como os de piratas e vaqueiros, a profissão de dublê começou a ganhar mais espaço. As cenas de luta, queda de cavalos e tiroteios eram perigosas demais para os atores. Se você já assistiu algum filme clássico como “Ben-Hur”, que foi filmado em 1925, deve se lembrar das corridas de bigas. Aquelas cenas são tão épicas que muitos se perguntam como elas foram feitas sem a tecnologia moderna. A resposta? Dublês incrivelmente talentosos e corajosos.
Com o passar dos anos, o trabalho dos dublês foi ficando ainda mais importante. Hoje, mesmo com toda a tecnologia disponível, como efeitos visuais e gráficos de computador, os dublês ainda são indispensáveis. Mad Max: Estrada da Fúria é um exemplo recente disso. As cenas insanas de perseguição no deserto foram todas feitas com dublês. E não pense que foi fácil! Eles precisaram enfrentar temperaturas altíssimas, ventos fortes e ainda realizar manobras perigosíssimas. Eu fico imaginando como deve ser incrível e, ao mesmo tempo, assustador estar no meio de tudo isso.
Agora, uma pergunta que muita gente faz: por que alguém arriscaria a própria vida assim? Eu mesma já me perguntei isso várias vezes. Será que é só pela adrenalina? Em parte, sim. Muitos dublês adoram sentir o frio na barriga que vem com esses desafios. Mas, além disso, existe um verdadeiro amor pela arte do cinema. Eles sabem que, sem suas habilidades, aqueles momentos incríveis que vemos nas telas simplesmente não seriam possíveis.
Um dos dublês mais conhecidos que eu já ouvi falar, por exemplo, é o David Holmes, que trabalhava como dublê do Daniel Radcliffe nos filmes do “Harry Potter”. Infelizmente, durante as filmagens de uma das cenas, ele sofreu um acidente gravíssimo e ficou paraplégico. Foi um dos momentos mais tristes na história dos dublês, e isso nos faz lembrar o quanto esses profissionais colocam a vida em risco para que a gente possa desfrutar de um bom filme. Mesmo assim, muitos deles continuam firmes na profissão, porque, no fundo, sabem que o trabalho que fazem é essencial.
Outra dublê que também se arriscou foi a Zoë Bell, que começou sua carreira como dublê da Uma Thurman em “Kill Bill”. Ela foi responsável por realizar as cenas mais violentas e perigosas do filme, e depois acabou se destacando tanto que virou atriz! Zoë é uma das poucas que conseguiu atravessar a barreira entre o anonimato e a fama.
Ah, e por falar em Zoë Bell, você sabia que ela já quebrou várias costelas durante as filmagens de “Kill Bill”? Pois é, os dublês acabam se machucando com mais frequência do que imaginamos. Apesar de todo o treinamento e planejamento, acidentes acontecem. Mas, o que é impressionante é que muitos deles seguem em frente, determinados a continuar dando vida às cenas mais emocionantes.
Outro caso incrível é o do dublê Vic Armstrong, que foi o dublê oficial do Harrison Ford em vários filmes de “Indiana Jones”. Vic já saltou de pontes, foi arrastado por carros e até participou de batalhas épicas. Ele também se tornou coordenador de dublês e ajudou a coreografar muitas das cenas que amamos nos filmes de ação.
Tem também a Jeannie Epper, que foi a dublê de Lynda Carter na série “Mulher-Maravilha” dos anos 1970. Jeannie era uma verdadeira lenda na indústria, conhecida por sua coragem e determinação. Ela não apenas fazia cenas de luta, mas também saltava de prédios e dirigia em alta velocidade. E sabe o que é mais legal? Ela continuou ativa na indústria de dublês até uma idade avançada, mostrando que paixão pelo trabalho não tem idade.
A verdade é que, por mais que os dublês amem o que fazem, a profissão é cheia de riscos. Não dá para negar que o perigo está sempre presente. Muitos dublês já perderam a vida ou ficaram gravemente feridos durante as filmagens de cenas de ação. Um dos casos mais tristes foi o de Kun Liu, um dublê que morreu durante as filmagens de “Os Mercenários 2”. Ele estava em um barco quando uma explosão deu errado, e o acidente foi fatal.
Outro caso que me marcou foi o da dublê Olivia Jackson, que perdeu um braço durante as filmagens de “Resident Evil: O Capítulo Final”. Ela era uma das melhores na indústria, mas um acidente com uma moto a fez perder boa parte da mobilidade. Mesmo assim, Olivia continua ativa e segue defendendo a importância da segurança no trabalho dos dublês.
Essas tragédias nos fazem lembrar que, apesar de ser um trabalho fascinante, ser dublê não é para qualquer um. É preciso muita coragem, habilidade e, acima de tudo, uma enorme paixão pelo cinema. E isso nos faz pensar: será que os dublês recebem o reconhecimento que merecem?
Agora, com toda a tecnologia avançada que temos, muita gente se pergunta se o trabalho dos dublês está com os dias contados. Afinal, hoje em dia, muitos filmes utilizam personagens digitais e efeitos visuais para criar cenas de ação impressionantes. O que antes precisava de um dublê para saltar de um prédio, agora pode ser feito por um computador. Mas será que isso é suficiente para substituir esses profissionais?
Na minha opinião, a resposta é não. Por mais que os efeitos visuais estejam cada vez mais realistas, ainda existe algo especial nos dublês dos famosos em ver uma cena de ação feita por um ser humano de verdade. A autenticidade dos movimentos, o peso de um corpo caindo, a expressão de esforço – tudo isso é muito difícil de replicar digitalmente. E muitos diretores de cinema concordam comigo.
Um exemplo disso é o Christopher Nolan, diretor de filmes como “A Origem” e “O Cavaleiro das Trevas”. Ele é conhecido por preferir efeitos práticos, ou seja, cenas de ação feitas com dublês reais, sem o uso exagerado de computação gráfica. E isso faz toda a diferença. As cenas têm mais peso, mais impacto, e a gente consegue sentir a adrenalina de verdade.
Os dublês dos famosos são os verdadeiros heróis por trás das cenas de ação que tanto amamos. Sem eles, muitos dos filmes que assistimos não seriam tão emocionantes e impressionantes. Eles arriscam suas vidas para nos entreter, e acho que já passou da hora de reconhecermos o valor desses profissionais.
Aqui no Portal V17, eu, Regina Schio, apaixonada por cinema e teatro, acredito que devemos dar mais visibilidade a esses artistas. Afinal, o cinema é feito de muitas mãos, e os dublês são uma parte essencial desse processo. Da próxima vez que assistir a um filme cheio de ação, lembre-se de quem está realmente arriscando tudo para que aquela cena seja tão incrível.
E você? O que acha? Como podemos valorizar mais esses heróis invisíveis? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Minha história com o entretenimento começou desde cedo. Cresci em uma pequena cidade no interior, onde a principal diversão era reunir a família e assistir aos filmes clássicos que passavam na TV aberta aos finais de semana. Foi ali, na simplicidade de uma sala de estar cheia de gente, que eu desenvolvi meu amor pelo cinema.Minha avó, uma mulher de opinião forte e amante dos grandes clássicos do cinema italiano, foi uma das maiores influências na minha vida. Ela me apresentou a filmes como "Ladrões de Bicicletas" e "La Dolce Vita," e, com o tempo, passei a entender que o cinema era muito mais do que uma simples forma de entretenimento. Era uma maneira poderosa de contar histórias, de provocar emoções e de explorar as complexidades da vida.
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