Por: Regina Schio
Oi, tudo bem? Hoje eu quero te levar para uma viagem incrível por algumas das tradições mais curiosas e fascinantes que ainda existem ao redor do mundo. Sabe aquelas práticas que, de tão diferentes, deixam a gente de boca aberta? Pois é, muitas delas continuam vivas até hoje, passando de geração em geração.
Aqui no Portal V17, eu adoro falar sobre essas coisas que mexem com a nossa imaginação, principalmente quando o assunto é costumes culturais. E, como eu amo cinema e teatro, eu sempre acabo fazendo um paralelo com histórias que vemos nas telas ou no palco. Porque, convenhamos, a vida real muitas vezes é mais surpreendente do que a ficção, não é mesmo?
Neste artigo, vou contar pra você algumas tradições que parecem de outro mundo, mas que ainda fazem parte da vida de muita gente. Então, bora mergulhar nesse universo dos costumes culturais mais peculiares que resistem ao tempo?
Vamos começar do começo, né? Costumes culturais são aquelas práticas e tradições que passam de uma geração para outra. Eles podem ser rituais, festas, maneiras de celebrar eventos importantes, ou até mesmo pequenos gestos que se tornam parte da nossa vida cotidiana. Sabe aquela receita de família que só sua avó sabe fazer? Ou aquela forma especial que sua família tem de comemorar o Natal? Tudo isso faz parte dos nossos costumes culturais.
O legal é que, mesmo em um mundo onde as coisas mudam tão rápido, alguns desses costumes continuam super vivos. Às vezes, até parece que estamos vivendo em dois mundos ao mesmo tempo: o mundo moderno e o mundo das tradições que vêm lá de trás.
Agora, pensa comigo: quantas tradições da sua própria família ainda estão por aí, firmes e fortes? Eu, por exemplo, ainda faço questão de reunir todo mundo para assistir àquela mesma peça de teatro no Natal. E isso me faz sentir conectada com o passado de uma maneira especial.
Vou começar falando de um costume que me encanta de verdade: o Festival de Obon, que acontece todo ano no Japão. Durante o Obon, os japoneses acreditam que os espíritos dos seus antepassados voltam para visitar suas famílias. Não é uma ideia bonita? Eles acendem lanternas e fazem uma dança chamada Bon Odori, que é super tradicional, como se estivessem dizendo: “Bem-vindos de volta!”. O mais legal é que, além de ser uma celebração cheia de respeito pelos ancestrais, é uma festa alegre, cheia de cor e música.
Imagina só: você se conecta com seus antepassados através de uma dança e luzes que iluminam o caminho deles de volta. Eu acho isso incrível! E, se a gente parar pra pensar, mesmo que de forma diferente, muitos de nós também têm formas de homenagear quem já se foi, não é? Quantas tradições da sua própria família estão ligadas à memória de quem já se foi?
Um filme que me faz lembrar muito dessa ideia de conexão entre gerações é “Viva – A Vida é uma Festa“. Se você ainda não viu, precisa ver! O filme fala sobre a importância da família, dos antepassados e de como as tradições nos mantêm ligados ao nosso passado.
Agora, segura essa: em uma pequena cidade da Espanha, chamada Castrillo de Murcia, acontece um festival chamado El Colacho, onde homens vestidos como demônios pulam sobre bebês deitados em colchões. Sim, você leu certo. Parece surreal, né? Mas essa tradição existe há mais de 400 anos e tem um significado profundo: proteger os bebês de espíritos malignos. O salto simboliza a purificação dos pequenos, trazendo sorte e saúde.
Eu lembro da primeira vez que ouvi falar desse costume e pensei: “Gente, como isso é possível?” Mas depois fui entender que, para os moradores dessa vila, é uma parte essencial da cultura deles. Quais rituais da sua cultura parecem tão estranhos para quem não conhece?
O que me encanta é ver como algumas tradições são tão importantes para determinadas comunidades, que elas continuam existindo, mesmo que a gente ache estranho. E, no fundo, essas tradições trazem um sentido de comunidade, de proteção, que talvez a gente nem sempre perceba em nosso próprio dia a dia.
Agora vamos para a China. Lá, existe uma prática antiga que ainda acontece em algumas regiões, chamada casamento fantasma. Funciona assim: se uma pessoa jovem morre antes de se casar, sua família pode “casá-la” com outra pessoa falecida. Parece coisa de filme, né? Mas é uma tradição levada super a sério por muitas famílias chinesas. A ideia é garantir que ninguém fique sozinho no além.
Eu fico pensando no que isso diz sobre a nossa relação com o amor e a vida após a morte. Será que o medo da solidão é tão grande que ele ultrapassa até mesmo a barreira entre a vida e a morte? Como você acha que sua cultura lida com a ideia de estar “sozinho” depois da morte?
Me lembra muito de filmes que tratam da morte de uma maneira delicada e até mesmo poética. Já assistiu “A Noiva Cadáver”, do Tim Burton? Ele aborda a ideia de amor e vida além da morte de uma forma sensível e emocionante. E eu acho que, de certa forma, esses casamentos fantasmas têm um pouco desse romantismo trágico, não acha?
Tá, mas por que essas tradições, algumas tão antigas e diferentes, continuam existindo? Eu acredito que, no fundo, os costumes culturais são a nossa forma de manter vivas as nossas raízes. Eles nos lembram quem somos e de onde viemos, e isso, em um mundo que muda tão rápido, é muito valioso.
Além disso, essas tradições criam laços. Pense só: quantas vezes você já se sentiu mais conectado à sua família ou à sua comunidade por causa de uma tradição? Seja uma festa de aniversário diferente, um ritual de passagem ou até mesmo uma simples maneira de reunir todo mundo na sala para ver aquele filme clássico. As tradições nos unem e nos fazem sentir parte de algo maior.
É por isso que, mesmo com toda a modernidade, muitos desses costumes continuam firmes. Eles são o que nos fazem sentir em casa, mesmo quando tudo ao redor está mudando. E você, qual tradição da sua família ou da sua cultura é a que mais te faz sentir parte de algo especial?
Se tem uma coisa que eu amo no cinema e no teatro é como eles conseguem capturar a essência dos costumes culturais. Quer um exemplo perfeito? O filme “Coco”, da Pixar, que explora a tradição mexicana do Dia dos Mortos. Além de ser uma animação linda, ele mostra como essa tradição é importante para manter a memória dos antepassados viva. E o melhor: faz isso de um jeito emocionante e acessível, que toca o coração de quem assiste, independente da cultura.
O teatro também faz isso de maneira incrível. Pense em peças como “A Gaivota”, de Anton Chekhov, que explora as tradições familiares de forma super profunda. Aliás, o teatro é mestre em mostrar como as tradições familiares moldam quem somos. Já reparou como, nas histórias teatrais, sempre tem aquele personagem que está preso às tradições e outro que tenta romper com elas?
E quantas vezes o cinema e o teatro nos fazem refletir sobre nossas próprias tradições? Eles têm esse poder de fazer a gente se olhar no espelho e pensar: “Nossa, será que também somos assim?”
Nem tudo são flores. Muitos costumes culturais têm desaparecido com o passar dos anos. A globalização e a modernidade acabam pressionando as gerações mais novas a deixarem certas tradições para trás. É triste, né? Afinal, são essas tradições que muitas vezes nos fazem sentir conectados ao passado e às nossas raízes.
Eu sempre penso nisso quando vejo filmes que retratam culturas em transição. Um exemplo que me marcou muito foi o filme “A Tartaruga Vermelha”, uma animação que, sem nenhuma palavra, fala sobre o equilíbrio entre o antigo e o novo. Ele me fez refletir sobre como a modernidade pode acabar apagando algumas das tradições mais preciosas de um povo.
Mas e você? Quais tradições da sua família ou da sua cultura você acha que estão desaparecendo? E o que podemos fazer para impedir que isso aconteça?
Eu acho que preservar os costumes culturais é uma forma de preservar quem somos. Eles nos lembram das nossas origens, da nossa história e do que realmente importa. Quando viajamos para um novo lugar, o que mais nos encanta não são apenas os pontos turísticos, mas sim as tradições e os costumes locais. É isso que nos faz entender a alma de um lugar.
Por isso, acho que devemos fazer o possível para manter vivas essas tradições. Seja participando de um festival, ensinando uma receita antiga para nossos filhos ou simplesmente mantendo uma tradição familiar, todos nós temos um papel nesse processo.
Se tem algo que esses costumes culturais peculiares me ensinam, é que cada um deles carrega um valor profundo e, muitas vezes, uma lição sobre a humanidade. Eles nos lembram que, por mais diferentes que possamos ser, todos nós estamos ligados por algo maior: nossa história, nossas crenças e nossas tradições.
E agora eu quero saber de você: qual tradição da sua cultura te marcou mais? Qual costume você gostaria de ver continuando por muitas gerações?
Vamos continuar essa conversa nos comentários! Eu vou adorar ouvir suas histórias!
Regina Schio
Minha história com o entretenimento começou desde cedo. Cresci em uma pequena cidade no interior, onde a principal diversão era reunir a família e assistir aos filmes clássicos que passavam na TV aberta aos finais de semana. Foi ali, na simplicidade de uma sala de estar cheia de gente, que eu desenvolvi meu amor pelo cinema.Minha avó, uma mulher de opinião forte e amante dos grandes clássicos do cinema italiano, foi uma das maiores influências na minha vida. Ela me apresentou a filmes como "Ladrões de Bicicletas" e "La Dolce Vita," e, com o tempo, passei a entender que o cinema era muito mais do que uma simples forma de entretenimento. Era uma maneira poderosa de contar histórias, de provocar emoções e de explorar as complexidades da vida.
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